terça-feira, 10 de março de 2009

Quem ama verdadeiramente o próximo deve fazer-lhe bem ao corpo tanto como à alma


Quem ama verdadeiramente o próximo deve fazer-lhe bem ao corpo tanto como à alma, e isso não consiste apenas em acompanhar os outros ao médico, mas também em cuidar de que não lhes falte alimentação, bebida, roupa, moradia, e em proteger-lhes o corpo contra tudo que possa prejudicá-lo… São misericordiosos os que usam de delicadeza e humanidade quando proporcionam aos outros o necessário para resistirem O texto de hoje é caraterizado pela compaixão. Pois tudo nasce de um sentimento espontâneo do Senhor como homem mas senhor da vida. Não é pedido, não exige a fé, é o Senhor que tem compaixão dos órfãos e é o que faz justiça às viúvas. E derrepente Jesus levanta a voz para a viúva e diz: não chores. O autor da vida usa o verbo no presente do imperativo para dizer que deve parar de chorar uma vez que não mais vai existir motivo para esse lamento e dor. Quem tem Jesus, deixa de sofrer a morte. E os sofrimentos do tempo presente não têm nada haver com gloria que se ha-de revelar no final dos tempos quando tudo se consumar em todos, dirá São Paulo. Portanto, trata-se de uma palavra de consolação, que prepara uma intervenção, que evitará a causa do pranto. E então tendo-se adiantado, tocou o caixão. Os portadores, páram e disse: Jovem a ti digo:levanta-te. E ergueu-se o morto e começou a falar e Jesus o entregou à sua mãe.

A ordem de Jesus é imperiosa e contundente. O verbo é imperativo passivo, que podemos traduzir por impessoal ou reflexivo. Jesus era senhor dos mortos e estes lhe obedecem assim como as forças da natureza. Quem é este a quem os ventos e o mar obedecem? O morto ergueu-se ou incorporou-se. E começou a falar. O alento da vida se expressa de novo por meio da fala.

aos males e às dores

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