terça-feira, 30 de março de 2010

A história da verdadeira cruz



A história da verdadeira cruz é longa e complicada: começa com um rebento de árvore da graça no Éden, passa através da ponte do Rei Salomão para Jerusalém, até a seleção desse antigo madeiro para a crucifixão de Cristo.

A tradição considera que após a crucifixão a cruz foi escondida.

A cruz de Cristo foi descoberta por Santa Helena, a mãe de Constantino, que fez uma peregrinação a Jerusalém em 326, aos 80 anos. Seu espírito indomável, assim como suas extraordinárias aventuras, tomam sua mais encantadora forma literária no livrinho de Evelyn Waugh, «HHelena».

Parte da cruz permaneceu em Jerusalém, na Igreja do Santo Sepulcro, que foi dedicada em 14 de setembro de 335. Esta data se converteria na festa da Exaltação.

Parece ser que a relíquia viajou pelo mundo inteiro. Foram enviados fragmentos às novas igrejas de Constantino em Constantinopla, enquanto outros pedaços ficaram na Igreja da Santa Cruz de Roma, construída por Santa Helena em sua própria terra.

A devoção à cruz se estendeu tão rapidamente que, antes do final do século IV, escreveu-se o hino «Flecte genu lignumque Crucis venerabile adora» e São João Crisóstomo nos diz que os fragmentos da cruz eram venerados no mundo inteiro.

Contudo, curiosamente, a Exaltação da Cruz não só celebra o redescobrimento da verdadeira cruz; também comemora um evento em um dos momentos mais turbulentos da história cristã.

Em 615, às vésperas do surgimento do Islã, o exército persa avançava por todo o Mediterrâneo. O rei Cosroes da Pérsia, ainda que tenha deixado o sepulcro de Cristo intacto, levou o fragmento da cruz que Santa Helena havia deixado lá.

Constituindo-se em um deus, o rei Cosroes construiu um trono em uma alta torre e se sentou nele com a cruz à sua direita, denominando-se como «o pai».

O imperador bizantino Heráclio desafiou Cosroes a um combate para recuperar a cruz. Vitorioso, Heráclio devolveu o preciso relicário a Jerusalém. Havia pensado fazer entrar o relicário na cidade pela mesma porta pela qual Cristo entrou antes de sua crucificação, mas uma demolição bloqueou sua passagem.

Dado que Cristo havia passado através dessa porta humildemente sobre um burro antes de ser morto, Heráclio tirou a coroa, jóias e sapatos, e vestido apenas com a túnica, carregou o relicário nos ombros. Em 14 de setembro de 630, a cruz foi restituída a Jerusalém como exemplo de humildade para todo o povo.

Esta história épica capturou a imaginação de numerosos artistas, especialmente no Renascimento, quando a arte se dedicou a narrar os grandes eventos históricos.

Antoniazzo Romano descobriu o acontecimento com as cores brilhantes de um manuscrito iluminado na abside da Igreja da Santa Cruz, enquanto Piero della Francesca, trabalhando na mais afastada cidade de Arezzo, de 1452 a 1463, transmitiu a majestade desta história em um dos ciclos de frescos mais importantes do século XV.

Na basílica de São Francisco, Piero conta a história com simplicidade e com um mínimo de detalhes decorativos, mas com potente monumentalidade. Em uma das primeiras cenas noturnas da arte italiana, «O Senhor de Constantino», o imperador dorme em sua barraca e sonha com a cruz na véspera da Batalha da Ponte Mílvio. Um impressionante anjo irrompe na cena enquanto a luz embutida do pintor representa o milagre da conversão de Constantino.

A «Exaltação da Cruz» de Piero della Francesca, apesar da perda da figura de Heráclio, expressa a paz, a calma a ordem que a restituição da cruz trouxe, uma mensagem oportuna neste tempo de guerras contínuas.

Estas imagens refletem a dignidade dada à cruz por artistas, cidadãos e governantes.

Com o passar dos anos, a cruz foi atacada por muitos. Voltaire ensinou o mundo a ridicularizar a cruz quando, em «O Dicionário Filosófico», escreveu na parte «Superstição»: «São aqueles pedaços da verdadeira cruz, que bastariam para construir uma nave de cem canhões, são as muitas relíquias reconhecidas como falsas, são os falsos milagres, assim como muitos monumentos de uma piedade iluminada?».

Para dar uma resposta à era científica, formou-se no século XVII um grupo de jesuítas da Bélgica, os Bolandistas. Estudaram as evidências que tinham a ver com os milagres, relíquias e vidas de santos. Citam um estudo que pesava e media todas as relíquias conhecidas e chegaram à conclusão de que os pedaços existentes não bastarim para fazer nem sequer uma só cruz.

Esta festa, com freqüência ignorada, serviu durante muito tempo para recordar à comunidade cristã que o significado de nossa redenção deveria ser levar a luz ao nosso mundo, vidas e corações de todos os tempos, e que deveríamos refleti-la com o mesmo valor, humildade e determinação que Jesus mostrou durante sua paixão.

No mundo de hoje, onde a cultura pop ri da cruz e os políticos a negam, esta festa impulsiona os cristãos a celebrarem o heróico sacrifício de Cristo e não a envergonhar-se dele.






O Sudário Abriga polens de plantas que só existem na região de Jerusalém e cuja data é anterior ao século 8 d.C. A informação foi divulgada pelo botânico Avinoam Danin, da Universidade Hebraica de Jerusalém. A informação derruba definitivamente a tese de que o Sudário seria uma falsificação produzida na Europa durante a Idade Média. O Sudário é uma peça de linho (lençol), que foi utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação, antes que este tenha sido levado ao Santo Sepulcro. Mede 4 metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura. Encontra-se hoje na cidade de Turim, na Itália.
No tecido encontramos manchas de sangue humano, com as marcas do flagelo e suplício sofridos por Jesus de Nazaré. Este pano é a prova maior da existência de Cristo e do que este sofreu.Quantos fatos já foram comprovados pela ciência? Quantas vezes essa ferramenta foi capaz de desvendar mistérios que pareciam estar fadados ao esquecimento? A ciência, no caso do Santo Sudário, foi fundamental. Não só para que se pudesse comprovar a autenticidade do mesmo, mas também para que se pudesse estudar mais detalhadamente as Chagas de Cristo e os detalhes de sua morte. Os fatos relatados nesta seção foram possíveis de serem descritos a partir da contemplação da foto do Santo Linho e da aplicação de conhecimentos médicos em anatomia. A informação é puramente científica! Prepare-se para descobrir detalhes sensacionais sobre a "Paixão de Cristo".

A partir dos estudos da Mortalha, ficou possível esclarecer com exatidão quais foram os tipos de torturas sofridas por Jesus, e que marcas estas deixaram em seu corpo.
Este estudo é totalmente científico e técnico, e busca compreender até que ponto um ser humano pode suportar a dor e o sofrimento agonizante, até por fim, deixar que o último suspiro de vida se vá. Destacamos aqui cinco das principais marcas, cujo relato completo é minuciosamente descrito no livro:“Feridas de Jesus”.


A Crucificação segundo o cirurgião Jesus apanhou com um instrumento denominado "flagrum", de origem romana. Este instrumento é bastante semelhante a um chicote de três tiras, que possuem em cada extremidade duas bolinhas de chumbo.Recebeu mais de cem chicotadas, mesmo sendo a lei limitada a trinta e nove apenas. Esta agressão foi feita antes de Jesus ser encaminhado para a cruz, e deixou cortes profundos por todo o seu corpo. A flageração foi tão brutal que, por si só, teria matado uma pessoa mais frágil. Foram contados de 90 a 120 ferimentos causados pelo açoite.

A forma das feridas corresponde às produzidas pelo flagrum, o chicote Romano. A coroa feita com uma planta tipo "Zizifus Spina", da família das ramináceas, foi colocada na cabeça de Jesus e enterrada por pauladas. Mais de 70 espinhos perfuraram a cabeça de Jesus, provocando sérios sangramentos e hematomas. A coroa não era uma simples tiara, mas um artefato que cobria a cabeça toda.

O soldado que a urdiu deve ter usado seu próprio capacete como molde. Jesus carregou, sobre os ombros, o Patíbulo (tronco horizontal da Cruz).
No Calvário, deitaram-no no chão sobre a madeira e o pregaram com cravos nas mãos. Estes perfuraram o carpo, uma das três partes que compõem a mão, penetrando no espaço de “Destot”. Não houve fratura de nenhum osso. O patíbulo provocou grandes hematomas nas costas de Jesus. E quedas ao longo do percurso machucaram seus joelhos e rosto.

A rótula esquerda e o nariz apresentam contusões graves – com a provável separação da cartilagem nasal. A perfuração do cravo ocorreu na região do carpo. Provocou semiparalisia das mãos, oponência do polegar e lesão do nervo mediano. Não foram fixados no meio das mãos, como se pensa..
Mas numa parte do pulso conhecida pelos anatomistas como “espaço de Destot”. Se o transpassamento tivesse ocorrido no meio das mãos, estas teriam rasgado com o peso do corpo. Ao passo que, no “espaço de Destot” a introdução dos pregos assegurava uma fixação firme à cruz.

A perfuração dos pulsos seccionou os nervos medianos, provocando a retração dos
polegares. Estes estão dobrados para o interior das mãos na figura do Sudário. Um único cravo de 18 centímetros perfurou os dois pés de Jesus e atingiu a madeira, chamada de Stipes (tronco vertical da cruz). Jesus no Santo Sudário mostra, pela rigidez cadavérica, um pé sobre o outro. O cravo passou entre o segundo e o terceiro metatarso.

A Morte na cruz era causada por lente asfixia, provocada pela posição dos braços. A imagem do Sudário mostra que Jesus se ergueu várias vezes para tomar ar. Visando acelerar a morte, era costume quebrar as pernas dos condenados, impedindo tal movimentação. Isso não ocorreu neste caso – o que concorda com o relato dos Evangelhos, segundo os quais nenhum de seus ossos foi quebrado.


Após Jesus Ter morrido, um soldado, no intuito de certificar-se do fato, desferiu um golpe de lança, que traspassou-lhe o lado direito do corpo, atingindo o coração.A lança perfurou vários órgãos, deixando uma ferida de aproximadamente 5 cm na
pele de Jesus. O Sudário mostra que a estocada da lança produziu um forte jato de hemácias (a parte vermelha do sangue), seguido de um fluxo de plasma (a parte clara) – prova de que grande quantidade de sangue se acumulou e decantou no pericárdio. Isso converge com o texto Bíblico, que fala num jorro de “sangue e água”.(Jo 19,31-34).


A decomposição da Cruz também ficou registrada no pano de linho. Nas manchas de sangue existentes na região dos pés, percebe-se nitidamente as marcas dos dedos das mãos de uma das pessoas que sustentou Jesus na descida do patíbulo. Seriam os dedos do Apóstolo João?


Humor é herança transmitida pelos pais


Assim como a cor dos olhos ou a estatura, o humor é uma herança transmitida pelos pais, o que explica a existência de famílias compostas por parentes animados e bem-humorados e outras famílias marcadamente tediosas.

Mas o estado de espírito não depende só dessa influência imutável, que é a genética. Também está relacionado à educação recebida na infância. Pais que vivem reclamando de tudo e acham que nada dará certo, por exemplo, transmitem esse humor aos filhos. "Inconscientemente, ensinam as crianças a reagir dessa forma. Um erro que pode levar anos para ser reparado", diz o professor de psicologia experimental da USP Ailton Amélio da Silva.

Por fim, há a influência da percepção de cada pessoa. Receber uma fechada no trânsito deixa qualquer um mal-humorado, mas há quem faça disso um drama que se estende pelo resto do dia, enquanto outros dão menos importância ao incidente, e a irritação se dissipa em questão de minutos. "A rabugice depende muito do momento de vida de cada um, do estado psicológico da pessoa", complementa Nardi.

O fato é que as pessoas podem e devem perseguir o bom humor. A ciência já provou que os mal-humorados têm mais problemas de saúde, como quedas no sistema imunológico, hipertensão e propensão maior a desenvolver doenças. O cortisol, hormônio liberado em momentos estressantes, é o responsável pelo estrago. Tanto é que o mal-humorado --seja portador de distimia ou apenas um nervosinho controlável-- está sempre reclamando de dores pelo corpo, como enxaqueca e problemas de estômago. Por trás das queixas estão o estresse e suas conseqüências.

E driblar o mau humor ocasional, e não o crônico, doentio, não é tão difícil (leia, ao lado, algumas medidas certeiras). Uma pesquisa da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, comprovou algo que já se desconfiava: cheiros agradáveis costumam melhorar o humor das pessoas.

Ajuda saber também que o mau humor é contagioso. Após acompanhar a vida de 60 casais, pesquisadores da Universidade Northwestern, em Ilinois (EUA), concluíram que um temperamento único domina as duas pessoas em um relacionamento. Se um dos parceiros for do tipo irritadiço, esse modo de ser acaba virando um traço da personalidade do casal. "Não podemos explicar como esse contágio acontece, mas o fato é que o mau humor tem efeito cascata. É, em geral, contagioso. No ambiente de trabalho, ele parece dominar, basta uma pessoa se descontrolar", diz a psicóloga Mariângela Savoia, do HC.

Já a crença de que, com a idade, o humor muda para pior é falsa. Os estudos provam o contrário: com a maturidade, o mau humor não só se abranda como pode até desaparecer.

Estado de espírito também é uma questão cultural. O psicólogo Richard Weisman, da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido), provou a tese em um estudo. Ele disponibilizou um site para descobrir a melhor piada do mundo. Recebeu mais de dois milhões de diferentes países.

Adivinhe quem ganhou a brincadeira. Um inglês. E o pesquisador chegou à conclusão de que o senso de humor varia geograficamente --e muito. Para entender por que, veja a piada vencedora: dois caçadores estão na floresta e, de repente, um se sente muito mal e cai. Sua respiração pára e ele fica pálido. O outro liga imediatamente para o hospital e pergunta o que fazer. O médico atendente informa que, primeiro, é preciso ter certeza de que o amigo está mesmo morto. O doutor, após um silêncio, ouve o som de um tiro, e o homem volta ao telefone dizendo: "OK, agora tenho certeza de que ele está morto. E agora, o que faço?". Provavelmente a piada não faria sucesso aqui.

Valer-se de bom humor em época de desemprego também rende frutos, especialmente durante a entrevista de trabalho. "Quem tem humor mostra que é capaz de ver uma situação de vários ângulos. Também é sinal de segurança. Só não vale exagerar", diz a psicóloga Vera Rita de Mello Ferreira, que dá consultoria na área de recolocação profissional.

No jogo da sedução, o bom humor também entra em cena. É a exigência número um das pessoas na hora de escolher a cara-metade, segundo uma pesquisa feita pelo instituto Ipsos em dez países: Brasil, Canadá, Estados Unidos, China, França, Alemanha, Inglaterra, Rússia, Índia e Japão.

"As pessoas não imaginam o efeito que o bom humor tem no sucesso de um relacionamento. O pesquisador americano John Gottman costuma dizer que é preciso sempre procurar nas relações cinco coisas boas para uma ruim, e o bom humor certamente está na lista dos benefícios", diz o psicólogo Ailton Amélio da Silva.



Veja quais são os sinais do mau humor crônico


Apetite: a pessoa alimenta-se pouco e sem prazer ou come com muita ansiedade

Desinteresse: tudo é feito por obrigação, nada gera prazer. Em geral, a pessoa tem uma dificuldade muito grande para finalizar projetos

Distúrbios do sono: a pessoa pode tanto dormir demais como ter insônia. Acorda à noite com freqüência e costuma madrugar

Fadiga crônica: o cansaço é predominante e a realização das atividades leva mais tempo que o necessário devido também à insatisfação

Irritabilidade: esse estado é constante e pode chegar à agressividade

Isolamento: preferência pela solidão com o objetivo de não se irritar com os outros

Pessimismo: é incapaz de enxergar o lado positivo da forma de ser dos outros ou das situações, o que leva a pessoa a manter-se cabisbaixa, com ar deprimido

Tristeza: o sentimento de infelicidade domina quase todo o tempo do sujeito

Mau humor pode ser doença --e grave


Mau humor crônico é doença e exige tratamento


Mau humor pode ser doença --e grave! Um transtorno mental que se manifesta por meio de uma rabugice que parece eterna. Lembra muito o estado de espírito do Hardy Har Har, a hiena de desenho animado famosa por viver resmungando "Oh dia, oh céu, oh vida, oh azar".

Distimia é o nome dessa doença. Reconhecida pela medicina nos anos 80, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. "Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando", diz o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).

O distímico só enxerga o lado negativo do mundo e não sente prazer em nada. A diferença entre ele e o resto dos mal-humorados é que os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução. O distímico reclama até se ganha na loteria. "Não fica feliz, porque começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de seqüestro", diz o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Se você conhece alguém assim, abra os olhos da pessoa, porque raramente o distímico pede ajuda. Ele não se enxerga. "Para a maioria dos pacientes, o mau humor constante é um traço de sua personalidade. A desculpa pela rabugice recai sempre no ambiente ao seu redor, o que inclui o tempo, o chefe ou a sogra, por exemplo", diz Nardi.

O bancário João (nome fictício), 40, diagnosticado oito anos atrás, confirma: "Eu achava que era algo que vinha desde a infância, que fazia parte da minha educação. Quando o médico disse o que eu tinha, foi como tirar um peso das costas".

Dele e da mulher também, a secretária Helena (nome fictício). "Ele sempre arranjava algum motivo para reclamar. A torneira da cozinha quebrava, e ele via aquilo como se fosse o fim do mundo. Eu vivia em tensão. Fazia de tudo para poupá-lo do dia-a-dia, mesmo assim ele encontrava algo para reclamar", conta ela. A situação piorou quando a intolerância passou a mirar os filhos. "Fomos procurar ajuda, mas demorou anos para alguém acertar o diagnóstico."

Esse transtorno mental atinge, pelo menos, 180 milhões de pessoas no mundo, que, quando não tratadas, tendem a se isolar. "Levantar da cama era um martírio. No chuveiro, já começava a me angustiar. Pensava nas horas em que ia ficar na marginal, no papo monótono dos colegas de trabalho e no dia que vinha pela frente, cheio de decepções. Nada tinha graça", conta a executiva Fernanda (nome fictício), 37.
A doença não deve ser subestimada, pois o portador corre um risco 30% maior de desenvolver quadros depressivos graves. "Sem contar que também pode levar as pessoas ao consumo de álcool ou outras drogas, pois elas se iludem achando que assim acabam com a irritação", alerta Nardi.

O mau humor é herdado e, em geral, manifesta-se na adolescência, desencadeado por um acontecimento marcante. Porém, como essa fase da vida já é, de modo geral, conturbada, há dificuldade de identificar a doença.

Aliás, quem tem distimia costuma procurar ajuda só quando ela já evoluiu para um quadro depressivo grave. "O desconhecimento prevalece nos primeiros anos. Essas pessoas aprendem a funcionar irritadas. Acham que, por ser um traço de personalidade, o problema é imutável. Um erro freqüente", alerta Bernik.

Foi o caso de Maria Lucia (nome fictício), funcionária pública, que descobriu a distimia quando foi procurar ajuda psiquiátrica, há três anos. "Eu pensava que era depressão, não sabia da existência do transtorno. Sempre desconfiei do meu comportamento. Era conhecida por dar shows de mau humor, falar alto, ofender as pessoas; meu marido tinha até medo de mim", diz ela.

Maria, 53, tem certeza de que a sua doença é de família. "Minha mãe e minhas irmãs têm o mesmo problema. Recentemente, conversando com seus maridos, cheguei à conclusão de que a impaciência é uma característica familiar. Minha irmã caçula, aliás, já está procurando ajuda", conta.

O mau humor patológico não precisa ser eterno. "Poucos sabem que a distimia pode ser tratada com a ajuda de medicamentos antidepressivos associados à terapia, cuja base é a psicologia cognitiva", diz o psiquiatra José Alberto Del Porto, da Unifesp.

Segundo a psicóloga Mariângela Gentil Savoia, que atende distímicos no HC, a terapia leva o paciente a vivenciar suas aflições. "O objetivo é ensinar uma nova forma de pensamento. Se ele não suporta sair de casa, sintoma comum na distimia, forçamos os passeios. A idéia é que ele aprenda a sentir prazer novamente", diz Savoia.

Já as causas, como ocorre na depressão, estão em um possível desequilíbrio químico que envolve uma série de neurotransmissores em regiões do cérebro que comandam o humor, como o sistema límbico, o hipotálamo e o lobo frontal. "Daí a eficácia dos antidepressivos, cuja função é restabelecer esse equilíbrio químico", diz o psiquiatra Diogo Lara, da PUC-RS.

Para certificar-se de que a rabugice é mesmo patológica, os sintomas devem persistir por, no mínimo, dois anos. Se a pessoa for mulher, as chances de haver distimia dobram --a variação hormonal do organismo feminino explica a desvantagem.

E, se o mau humor patológico tem remédio, o mau humor "natural" também. Vários fatores interferem no humor. O cheiro, por exemplo, que é capaz de abrir o sorriso no rosto de um trombudo. E mais: ao contrário do que se pensa, o humor

quarta-feira, 10 de março de 2010

FICAI UNIDOS


Era uma vez um pai que tinha sete filhos. Quando estava para morrer, chamou-os todos sete, e disse-lhes assim:
-Filhos, já sei que não posso durar muito; mas antes de morrer, quero que cada um de vós me vá buscar um vime seco e mo traga aqui.
- Eu também? – Perguntou o mais pequeno, que tinha só quatro anos. O mais velho tinha vinte e cinco e era um rapaz muito reforçado e o mais valente da freguesia.
- Tu também - respondeu o pai ao mais pequeno.
Saíram os sete; e daí a pouco tornaram a voltar, trazendo cada um seu vime seco.
O pai pegou no vime que trouxe o filho mais velho e entregou-o ao mais novinho, dizendo-lhe: - Parte esse vime.
O pequeno partiu o vime, e não lhe custou nada a partir.
Depois, o pai entregou outro ao mesmo filho mais novo e disse-lhe: - Agora parte também esse..
O pequeno partiu-o; e partiu, um a um, todos os outros, que o pai lhe foi entregando, e não lhe custou nada parti-los todos. Partindo o último, o pai disse outra vez aos filhos:
-Agora ide procurar outro vime e trazei-mo.

Os filhos tornaram a sair e daí a pouco estavam outra vez ao pé do pai, cada um com o seu vime.
- Agora dai-mos cá - disse o pai.
E dos vimes todos fez um feixe, atando-os com um vincelho.
E, voltando-se para o filho mais velho, disse-lhe assim: - Toma este feixe! Parte-o!
O filho empregou quanta força tinha, mas não foi capaz de partir o feixe.
- Não podes? - perguntou ele ao filho.
-Não, meu pai, não posso.
-E algum de vós é capaz de o partir? Experimentai.

Não foi nenhum capaz de o partir, nem dois juntos, nem três, nem todos juntos.
O pai disse-lhes então:
-Meus filhos, o mais pequenino de vós partiu, sem lhe custar nada, todos os vimes, enquanto os partiu um por um; e o mais velho de vós não pode parti-los todos juntos; nem vós, todos juntos, fostes capazes de partir o feixe. Pois bem, lembrai-vos disto e do que vos vou dizer: enquanto vós todos estiverdes unidos, como irmãos que sois, ninguém zombará de vós, nem vos fará mal, ou vencerá. Mas logo que vos separeis, ou reine entre vós a desunião, facilmente sereis vencidos.
Acabou de dizer isto e morreu – e os filhos foram muito felizes, porque viveram sempre em boa irmandade ajudando-se sempre uns aos outros; e como não houve forças que os desunissem, também nunca houve forças que os vencessem”.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Existem muitas pessoas que estão despreocupadas com a vida,


Existem muitas pessoas que estão despreocupadas com a vida, porque não matam, não roubam, e pensam que vão conquistar a salvação, por ser uma pessoa boa. A bíblia fala que por menor que seje o pecado, se não nos arrependermos teremos o mesmo julgamento dos que cometem pecados grandes. “Respondeu-lhes Jesus: Pensais vós que esses foram maiores pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. Ou pensais que aqueles dezoito, sobre os quais caiu à torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? (Lucas 13:2; 3; 4).
Estaria sendo Deus injusto, em dar o mesmo julgamento, sendo que existem pecados pequenos e grandes? Deus está tratando todos por igual. A palavra diz que se não nos arrependermos de nossos pecados seremos condenados; não importando o tamanho do pecado, temos que nos arrependermos, se quisermos a salvação. Não importa se é um ódio que sentimos por uma pessoa, ou se matamos ou roubamos; seremos condenados nos três casos, não pelo tamanho do erro mas por não ter existido arrependimento. Essa passagem bíblia destrói a tese de que todas as pessoas boas vão para o céu. Conquistamos a salvação pela fé. Mais não é uma fé de crê que vai para o céu e ir não. Se fosse era só todos crê e pronto.
A fé sem obras é morta. Então tem que existir uma ação em cima da fé. Traduzindo, temos que nos arrepender de todos os nossos erros e seguirmos a Jesus. E assumindo o nome de Jesus estaremos conquistando nossa salvação eterna. Desde de criança somos educados que vamos para o céu, pois ninguém quer ir para o inferno. E devido crescermos com essa educação acabamos acreditando que vamos mesmo para o céu. Mais a palavra de Deus tem mostrado que é preciso muito mais do que imaginamos para conquistarmos uma vida eterna. Existem também pessoas que acham que só é dizer que aceitou Jesus na frente de todos e já estão salvos automaticamente, sem mover um dedo! A prova de fogo virá e se essa pessoa não suportar, ou quiser insistir no pecado; infelizmente não conquistará sua salvação. Existem muitas pessoas que não estão levando Deus a sério, vão para a igreja, mas não querem largar o erro. E o triste é que pensam que vão se salvar, só pelo fato de serem evangélicos. Religião não salva ninguém!! Podemos enganar toda igreja mostrando ser o que não somos, mas nunca enganaremos a Deus, porque Ele conhece nosso coração. Vamos nos arrepender também dos erros pequenos, aqueles que ninguém nota os que conseguimos esconder. Pois esses errinhos podem roubar nossa salvação.

Dijandira

quarta-feira, 3 de março de 2010

SIMÃO, SIMÃO, EIS QUE SATANÁS VOS RECLAMOU PARA VOS PENEIRAR COMO TRIGO!" (Lc 22:31)


SIMÃO, SIMÃO, EIS QUE SATANÁS VOS RECLAMOU PARA VOS PENEIRAR COMO TRIGO!" (Lc 22:31)

Há algumas semanas, notei, que muitas pessoas, inclusive eu estávamos sendo literalmente provadas. Estávamos sendo sacudidas e abaladas em nossas estruturas. Nos alicerces. Porém, o que mais me chamou atenção, foi o versículo acima, dado durante uma leitura. O que fazer quando estamos sendo peneirados? Quando somos assolados por lutas, provas, adversidades? Quando satanás nos reclama para nos moer? Assim como foi com Jó, com Pedro?

A primeria coisa que temos que saber é aonde estamos fundamentados. Aonde empregamos nossa fé. Nossa esperança. Será que possuímos uma revelação apenas mental de Jesus?
Inúmeras razões abrem a porta para sermos peneirados. Desde pecado até forja. Mas, uma vez dentro da fornalha, como sair?
Quero compartilhar com vcs, como tenho absorvido e enfrentado a peneira.
E o mais importante ponto de partida é:

CONHECER JESUS NÃO APENAS PELA PREGAÇÃO E O ENTENDIMENTO MENTAL DE QUEM ELE É, MAS, ATRAVÉS DE EXPERIÊNCIAS PESSOAIS E SOBRENATURAIS COM ELE.

precisamos conhecer a Palavra, entender e aplicá-la em nossas vidas. Mas, tão importante quanto é conhecer o Deus que a escreveu. Não podemos invalidar um em função do outro. Não podemos apenas sermos amadurecidos na letra e não no espírito. Temos que crescer em ambos. Porque não somos apenas mente, mas, espírito. Temos emoções que precisam estar submetidas a ação do Espírito. Não vice-versa. Se sua alma(emoções) te controlam, vc tem vivido o inverso de um princípio biblico. Uma pessoa almática, é levada por todo vento de doutrina, por todo arrepio que sente.
Quando a peneira vier, vc precisará de uma revelação pessoal dada por Deus a vc de si mesmo. Assim foi com Pedro. Pedro recebera do Alto a revelação de quem Jesus era. Que Ele era o Filho de Deus. Ele havia experimentado o sobrenatural diversas vezes. Foi ele quem andou sobre as águas.
Conhecer intimamente a Cristo fará toda diferença!!!!

JAMAIS TENTE SUPORTAR O DESERTO, CONFIANDO EM SI MESMO!

todo egocentrismo, toda motivação errada, toda autoconfiança são bases fracas e instáveis. Se vc confiar em si mesmo e seu conhecimento racioanal para resistir a peneira, infelizmente, vc desfalecerá na fé.
Digo isso porque, o que nos manterá firmes, é trazer a lembrança o que nos dá esperança (Lm 3:21)
O que te fará suportar a peneira, são as promessas de Deus para você. As revelações Dele para sua vida. Os projetos que Ele tem para você. Vc precisará mais do que imagina, se agarrar as experiências maravilhosas que teve enquanto o adorava. As vezes em que Ele te usou para curar, para ministrar vidas, pra trazer liberdade aos que estão cativos. Vc precisará manter viva na lembrança que Ele é o Filho de Deus. Isso é revelado de DEntro para Fora. Não o inverso. Uma pregação pode lhe fazer entender Jesus e aceitá-lo, mas, serví-lo e obedecê-lo exigirá entrega, dependência, e fé. A Palavra de Deus REVELADA é o alicerce que construímos nossa vida. Viver baseado no que os outros vivem ou pregam é construir sobre a areia.
Muitas questões a Bíblia não nos responde. Por exemplo: se devemos mudar de emprego ou não? Qual igreja vc deve congregar? Qual o teu chamado? Essas respostas Jesus revela a você. O Espírito Santo te direciona. Precisamos da Palavra Revelada para suportar a peneira.

ome muito cuidado ao fazer chorar uma Mulher... pois Deus conta as suas lágrimas!


sto está escrito no Talmud Hebreu, Livro onde se recopilam os ditados dos rabinos, através dos tempos ……..
E termina dizendo:

Tome muito cuidado ao fazer chorar uma Mulher... pois Deus conta as suas lágrimas!

A Mulher saiu da costela do homem.
Não dos pés para ser pisoteada.
Nem da cabeça para ser superior.
Mas do seu lado..., para ser igual.

Debaixo do braço, para ser protegida,
E ao lado do coração, para ser Amada

A nossa passagem por este planeta não é só flores,


Em tudo mostramos que somos mulheres de Deus, suportando com muita paciência as aflições, os sofrimentos e as dificuldades. 2 Cor. 6. 4



A nossa passagem por este planeta não é só flores, haverá dias em que passaremos por tempestades e desertos, e nem sempre estas situações difíceis acontecem por termos feito algo errado ou prejudicado alguém, entretanto, há momentos de angústias e dor que podem ocorrer em nossas vidas pelo falto de estarmos colhendo aquilo que fizemos no passado e nem nos lembramos mais, a palavra de Deus diz: de Deus não se zomba, aquilo que a mulher plantar isto colherá. Então acredito que todos nós já plantamos algumas nuvens escuras e infelizmente haverá momentos em que iremos colher tempestades. É sábio termos a capacidade de fazermos esta avaliação e verificarmos se o que está ocorrendo conosco hoje é resultado de algo que fizemos, se for, só nos resta pedirmos perdão a Deus e se possível à pessoa que ferimos e suportarmos o tempo difícil sabendo que Deus não nos disciplina para sempre e nem acima de nossas forças e com certeza, Ele abrevia o sofrimento quando descobre em nós uma vontade sincera de ser perdoada e de pacientemente suportarmos o momento difícil.

Na verdade, nem todas as mulheres têm essa atitude de crescimento que a capacita a avaliar sua vida, percebo que na realidade gostamos de nos fazermos de vítima e não aceitamos em hipótese alguma que estamos sendo disciplinadas por termos nos comportado mal. Já tive experiência de só no fato de reconhecer que agi errado já senti as portas se abrindo, não é fácil amigas, afirmar isto, mas é um grande passo em direção a um novo tempo. Só que infelizmente em vez de agirmos de uma forma a agradar a Deus nos comportamos como injustiçadas e fazemos de Deus um pai mau e sem misericórdia, esta atitude na realidade só piora as nossas vidas.

Mas não tem que ser assim com você! Analise sua situação, fale com o Senhor, peça para ele trazer a sua memória se algo você fez que resultou em tudo isto que está acontecendo na sua vida, se for este o caso, peça perdão a Deus, fale pra ele em voz alta, que está arrependida e que se tivesse outra oportunidade agiria diferente, fale para ele que está disposta a passar esta fase sem reclamações e queixas porque você crer no seu coração que Deus vai te dá a vitória. Se você conseguiu. Parabéns! Daí é só aguardar as mudanças.

O próximo passo é seguir em frente, depois disto, não aceite mais nenhuma acusação nem de seus pensamentos nem de ninguém, somos seres humanos, então erramos, isto é normal! Existem mulheres que param a vida por causa de um erro do passado e ficam se condenando para sempre, isto causa até câncer! Tenha cuidado. Peça perdão, confesse que errou, assuma as conseqüências, continue e permita que Deus ministre a paz em seu coração!

POEMA


É porque sou mulher que dispenso qualquer forma de grosseria.
E porque sou mulher acredito apenas nos amores que conseguem alcançar quem eu sou
Não respondo aos berros, não assino tratados de paz, não aposto em guerras
É porque eu sou mulher, que Deus confessou no meu ouvido que fui feita para um homem que consiga me devolver para mim mesma
Um homem que saiba que tem uma parte em mim que é "tpm",e ainda assim, consiga enxergar a parte de mim que é Deus
Um homem que saiba que tem uma parte em mim que é celulite, mas ainda assim, consiga buscar a parte de mim que é perfeição
Menos que isso eu não quero, porque divido com Deus o tempo de construção de uma alma. Guardo dentro de mim a noção exata de quem sabe que tem luz para dar.
Se Deus não te fez assim, se Ele não te fez mulher, saiba que só pode entrar se for convidado
E aprenda a bater na porta,a pedir licença,a enxergar em cada flor tudo aquilo que só ela pode ser
E aceite a sua condição de simples espectador da vida, condição de quem não tem luz para dar, por isso deve aprender a falar baixinho, a pedir por favor e a admirá-la com a convicção de quem sabe que só ela pode derramar no mundo um pedacinho de você.
É porque sou mulher que sei que fui feita para receber flores,inspirar poesias e só permitir dentro de mim a entrada daqueles que me devolvam para o que eu sou.
E porque sou mulher, só acredito nos amores que conseguem alcançar quem eu sou.

Mandamentos do amor


1. Amem-se uns aos outros. João 13.34
2. Aceitem-se uns aos outros. Romanos 15.7
3. Saúdem-se uns aos outros. I Coríntios 16.20
4. Tenham igual cuidado uns pelos outros. I Coríntios 12.24-25
5. Sujeitem-se uns aos outros. Efésios 5.18-21
6. Suportem-se uns aos outros. Efésios 4.1-3
B. Mandamentos que protegem o Corpo contra poluição e infecção
7. Não tenham inveja uns dos outros. Gálatas 5.25-26
8. Deixem de julgar uns aos outros. Romanos 14.13
9. Não se queixem uns aos outros. Tiago 5.9
10. Não falem mal uns dos outros. Tiago 4.11
11. Não mordam nem devorem uns aos outros. Gálatas 5.14-15
12. Não provoquem uns aos outros. Gálatas 5.25-26
13. Não mintam uns aos outros. Colossenses 3.9-10
14. Confessem pecados uns aos outros. Tiago 5.16
15. Perdoem-se uns aos outros. Efésios 4.31-32
C. Mandamentos que contribuem para o crescimento dos outros
16. Edifiquem-se uns aos outros. I Tessalonicenses 5.11
17. Ensinem uns aos outros. Colossenses 3.16
18. Encorajem uns aos outros. Hebreus 3.12-13
19. Aconselhem-se uns aos outros. Romanos 15.14
20. Falem entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais uns aos outros. Efésios 5.18-20
D. Mandamentos de serviço
21. Sirvam uns aos outros. Gálatas 5.13
22. Levem os fardos pesados uns dos outros. Gálatas 6.2
23. Sejam hospitaleiros uns dos outros. I Pedro 4.7-9
24. Sejam bondosos uns para com os outros. Efésios 4.31-32
25. Orem uns pelos outros. Tiago 5.16

CANTO DE DEBORA


uízes, 5

1. Naquele dia, Débora cantou este cântico, com Barac, filho de Abinoem:
2. Desatou-se a cabeleira em Israel, o povo ofereceu-se para o combate: bendizei o Senhor!
3. Reis, ouvi! Estai atentos, ó príncipes! Sou eu, eu que vou cantar ao Senhor. Vou proferir um salmo ao Senhor, Deus de Israel!
4. Senhor, quando saístes de Seir, quando surgistes dos campos de Edom, a terra tremeu, os céus se entornaram, as nuvens desfizeram-se em água,
5. abalaram-se as montanhas diante do Senhor, nada menos que o Sinai, diante do Senhor, Deus de Israel!
6. Nos dias de Samgar, filho de Anat, nos dias de Jael, estavam desertos os caminhos, e os viajantes seguiam veredas tortuosas.
7. Desertos se achavam os campos em Israel, desertos, senão quando eu, Débora, me levantei, me levantei como uma mãe em Israel.
8. Israel escolhera deuses novos, e logo a guerra lhe bateu às portas, e não havia um escudo nem uma lança entre os quarenta mil de Israel.
9. Meu coração bate pelos chefes de Israel, pelos que se ofereceram voluntariamente entre o povo: bendizei o Senhor!
10. Vós que cavalgais jumentas brancas, sentados sobre tapetes, a galopar pelas estradas, cantai!
11. A voz dos arqueiros, junto dos bebedouros, celebre as vitórias do Senhor, as vitórias dos seus chefes em Israel! Então o povo do Senhor desceu às portas.
12. Desperta, desperta, Débora! Desperta, desperta, canta um hino! Levanta-te, Barac! Toma os teus prisioneiros, filho de Abinoem!
13. E agora descei, sobreviventes do meu povo. Senhor, descei para junto de mim entre estes heróis.
14. De Efraim vêm os habitantes de Amalec; seguindo-te, marcha Benjamim com as tropas; de Maquir vêm os príncipes, e de Zabulon os guias com o bastão.
15. Os príncipes de Issacar estão com Débora; Issacar marcha com Barac e segue-lhe as pisadas na planície. Junto aos regatos de Rubem grandes foram as deliberações do coração.
16. Por que ficaste junto ao aprisco, a ouvir a música dos pastores? Junto aos regatos de Rubem grandes foram as deliberações do coração.
17. Galaad ficou em sua casa, além do Jordão; e Dã, por que habita junto dos navios? Aser assentou-se à beira do mar e ficou descansando nos seus portos.
18. Zabulon, porém, é um povo que desafia a morte, e da mesma forma Neftali, sobre os planaltos.
19. Vieram os reis e travaram combate; e travaram combate os reis de Canaã em Tanac, junto às águas de Magedo; mas não levaram espólio em dinheiro.
20. Desde o céu as estrelas combateram, de suas órbitas combateram contra Sísara,
21. e a torrente de Cison os arrastou, a velha torrente, a torrente de Cison. Marcha, ó minha alma, resolutamente!
22. Ouviu-se, então, o troar dos cascos dos cavalos, ao tropel, ao tropel dos cavaleiros.
23. Amaldiçoai Meroz, disse o Anjo do Senhor, amaldiçoai, amaldiçoai seus habitantes! Porque não vieram em socorro do Senhor, em socorro do Senhor, com os guerreiros.
24. Bendita seja entre as mulheres Jael, mulher de Heber, o quenita! Entre as mulheres da tenda seja bendita!
25. Ao que pediu água ofereceu leite; serviu nata em taça nobre.
26. Com uma das mãos segurou o prego, e com a outra o martelo de operário, e malhou Sísara, espedaçando-lhe a cabeça, e esmagou-lhe a fonte e a transpassou.
27. Aos seus pés ele vergou, tombou, ficou; aos seus pés ele vergou, tombou. Onde vergou, ali tombou abatido!
28. Da janela, através das persianas, a mãe de Sísara olha e clama: Por que tarda em chegar o seu carro?! Por que demoram tanto as suas carruagens?!
29. As mais sábias das damas lhe respondem, e ela mesma o repete a si própria:
30. Devem ter achado despojos, e os repartem: uma moça, duas moças para cada homem, despojos de tecidos multicores para Sísara, despojos de tecidos multicores, recamados; uma veste bordada, dois brocados, para os ombros do vencedor.
31. Assim pereçam, Senhor, todos os vossos inimigos! E os que vos amam sejam como o sol quando nasce resplendente.
32. E repousou a terra durante quarenta anos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

UMA CONVOCAÇÃO URGENTE AO FERVOR ESPIRITUAL


UMA CONVOCAÇÃO URGENTE AO FERVOR ESPIRITUAL



1. De todas as cartas às igrejas da Ásia, esta é a mais severa. Jesus não faz nenhum elogio à igreja de Laodicéia.

2. A única coisa boa em Laodicéia era a opinião da igreja sobre si mesma e, ainda assim, completamente falsa.

3. A cidade de Laodicéia foi fundada em 250 a.C, por Antíoco da Síria. A cidade era importante pela sua localização. Ficava no meio das grandes rotas comerciais. Era uma cidade rica e opulenta.

4. A igreja tinha a cara da cidade. Em vez de transformar a cidade, ela tinha se conformado à cidade. Laodicéia era a cidade da transigência e a igreja tornou-se também uma igreja transigente. Os crentes eram frouxos, sem entusiasmo, débeis de caráter, sempre prontos a comprometerem-se com o mundo, descuidados. Eles pensavam que todos eles eram pessoas boas. Eles estavam satisfeitos com sua vida espiritual.

5. A igreja de Laodicéia é a igreja popular, satisfeita com a sua prosperidade, orgulhosa de seus membros ricos. A religião deles era apenas uma simulação.

6. A cidade de Laodicéia destacava-se por quatro características:
1) Centro bancário e financeiro - Era uma das cidades mais ricas do mundo. Lugar de muitos milionários. Em 61 d.C, foi devastada por um terremoto e reconstruída sem aceitar ajuda do imperador. Os habitantes eram jactanciosos de sua riqueza. A cidade era tão rica que não sentia necessidade de Deus.
2) Centro de indústria de tecidos - Em Laodicéia produzia-se uma lã especial famosa no mundo inteiro. A cidade estava orgulhosa da roupa que produzia.
3) Centro médico de importância - Ali havia uma escola de medicina famosíssima. Fabricava-se ali dois ungüentos quase milagrosos para os ouvidos e os olhos. 0 pó frígio para fabricar o colírio era o remédio mais importante produzido na cidade. 4) Centro das águas térmicas - A região era formada por três cidades: Colossos, Hierápolis e Laodicéia. Em Colossos ficavam as fontes de águas frias e em Hierápolis havia fonte de água quente, que em seu curso sobre o planalto tornava-se morna, e nesta condição fluía dos rochedos fronteiros a Laodicéia. Tanto as águas quentes de Hierápolis, como as águas frias de Colossos eram terapêuticas, mas as águas mornas de Laodicéia eram intragáveis.

I. O DIAGNÓSTICO QUE CRISTO FAZ DA IGREJA
• O Cristo que está no meio dos candeeiros e anda no meio dos candeeiros, sonda a igreja de Laodicéia e chega ao seguinte diagnóstico: A igreja tinha perdido seu vigor (v. 16-17), seus valores (v. 17-18), sua visão (v. 18b) e. suas vestimentas (v. 17-22). Vejamos o diagnóstico de Cristo.

1. Jesus identificou a falta de fervor espiritual da igreja - v. 15
• Na vida cristã há três temperaturas espirituais: 1) Um coração ardente (Luc 24:32); 2) Um coração frio (Mt 24:12), e 3) Um coração morno (Ap 3:16). Jesus e Satanás conhecem a maré espiritual baixa da igreja. Nada se informa sobre tentação, perseguição, negação, apostasia ou abalos nessa igreja.
• O problema da igreja de Laodicéia não era teológico nem moral. Não havia falsos mestres, nem heresias. Não havia pecado de imoralidade nem engano. Não há na carta menção de hereges, malfeitores ou perseguidores. O que faltava à igreja era fervor espiritual.
• A vida espiritual da igreja era morna, indefinível, apática, indiferente e nauseante. A igreja era acomodada. O problema da igreja não era heresia, mas apatia.
• Nosso fogo espiritual íntimo está em constante perigo de enfraquecer ou morrer. O braseiro deve ser cutucado, alimentado e soprado até incendiar.
• Muitos fogem do fervor com medo do fanatismo. Mas fervor não é o mesmo que fanatismo. Fanatismo é um fervor irracional e estúpido. É um entrechoque do coração com a mente. Jonathan Édwards disse que precisamos ter luz na mente e fogo no coração. A verdade de Deus é lógica em fogo.
• Muitos crentes têm medo do entusiasmo. Mas entusiasmo é parte essencial do Cristianismo. Não podemos ter medo das emocões, mas do emocionalismo.

2. Jesus identificou que um crente morno é pior do que um incrédulo frio - v. 15
• É melhor ser frígido do que tépido ou momo. E mais honroso ser um ateu declarado do que ser um membro incrédulo de uma igreja . A queixa de Jesus contra os fariseus era contra a hipocrisia deles. Alguém que nunca fez profissão de fé e tem a consciência de sua completa falta de vida moral é muito mais fácil de ser ajudado que algum outro que se julga cristão, mas não tem verdadeira vida espiritual.
• Uma pessoa morna é aquela em que há um contraste entre o que diz e o que pensa ser, de um lado, e o que ela realmente é, de outro. Ser morno é ser cego à sua verdadeira condição.
Jesus identificou que a autoconfiança da igreja era absolutamente falsa - v. 17
a) A tragédia do auto-engano (v. 17) - Laodicéia se considerava rica e era pobre. Sardes se considerava viva e estava morta. Esmirna se considerava pobre, mas era rica. Filadélfia tinha pouca força, mas Jesus colocara diante dela uma porta aberta. O fariseu deu graças por não ser como os demais homens. Muitos no dia do juízo vão estar enganados (Mt 7:21-23). A igreja era morna devido à ilusão que alimentava a respeito de si mesma.
b) A tragédia da auto-satisfação (v. 17) - A igreja disse: "Não preciso de coisa alguma". A igreja de Laodicéia era morna em seu amor a Cristo, mas amava o dinheiro. O amor ao dinheiro traz uma falsa segurança e uma falsa auto-satisfação. A igreja não tinha consciência de sua condição. A lenda de Narciso.
c) A tragédia de não ser o que se projetou ser e ser o que nunca se imaginou ser (v. 17c) - Estava orgulhosa do seu ouro, roupas e colírio. Mas era pobre, nua e cega.
• A congregação de Laodicéia fervilhava de freqüentadores presunçosos. Eles diziam: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma. Os crentes eram ricos. Freqüentavam as altas rodas da sociedade. Eram influentes na cidade. A cidade era um poderoso centro médico, bancário e comercial.
• O orgulho de Laodicéia era contagioso. Os cristãos contraíram a epidemia. O espírito de complacência insinuou-se na igreja e corrompeu-a. Os membros da igreja tornaram-se convencidos e vaidosos.
• Eles achavam que estavam indo maravilhosamente bem em sua vida religiosa. Mas Cristo teve de acusá-los de cegos e mendigos nus. Mendigos apesar de seus bancos, cegos apesar de seus pós frígios e nus apesar de suas fábricas de tecidos.
• São mendigos porque não têm como comprar o perdão de seus pecados. São nus porque não tem roupas adequadas para se apresentarem diante de Deus. São cegos porque não conseguem enxergar a sua pobreza espiritual.

3. Jesus revelou que um crente morno em vez de ser o seu prazer, lhe provoca náuseas - v.16
• Você só vomita, o que ingeriu. Só joga fora o que está dentro. A igreja de Laodicéia era de Cristo, mas em vez de dar alegria a Cristo estava provocando náuseas nele. Uma religião morna provoca náuseas. Jesus tinha muito mais esperança nos publicanos e pecadores do que orgulhosos fariseus.
• Fomos salvos para nos deleitarmos em Deus e sermos a delícia de Deus. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus, a herança de Deus, a menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Mas, quando perdemos nossa paixão, nosso fervor, nosso entusiasmo, provocamos dor em nosso Senhor, náuseas no nosso Salvador.
• Cristo repudiará totalmente aqueles cuja ligação com ele é puramente nominal e superficial. A igreja de Laodicéia desapareceu. Da cidade só restam ruínas. A igreja perdeu o tempo da sua oportunidade.

II. O APELO QUE CRISTO FAZ À IGREJA
1. Cristo se apresenta à igreja como um mercador espiritual - v. 18
• Cristo prefere dar conselhos em vez de ordens - Sendo soberano do céu e da terra, criador do universo, tendo incontáveis galáxias de estrelas na ponta dos dedos, tendo o direito de emitir ordens para que lhe obedeçamos, prefere dar conselhos. Ele poderia ordenar, mas prefere aconselhar.
• A suficiência está em Cristo - A igreja julgava-se auto-suficiente, mas os crentes deveriam encontrar sua suficiência em Cristo. "Aconselho-te que compres DE MIM...”.
• Cristo se apresenta como mascate espiritual - Cristo se apresenta à igreja como um mercador, um mascate e um camelô espiritual. Seus produtos são essenciais. Seu preço é de graça. Há notícias gloriosas para os mendigos cegos e nus. Eles são pobres, mas Cristo tem ouro. Eles estão nus, mas Cristo tem roupas. Eles são cegos, mas Cristo tem colírio para os seus olhos. Cristo exorta a igreja a adquirir ouro para sua pobreza, vestimentas brancas para sua nudez e colírio para sua cegueira.
• A preciosa mercadoria que Cristo oferece - O ouro que Cristo tem é o Reino do céu. A roupa que Cristo oferece são as vestes da justiça e da santidade. O colírio que Cristo tem abre os olhos para o discernimento.
• Cristo está conclamando os crentes a não confiarem em seus bancos, em suas fábricas e em sua medicina. Ele os chama à ele mesmo. Só Cristo pode enriquecer nossa pobreza, vestir nossa nudez e curar a nossa cegueira.

2. Cristo chama a igreja a uma mudança de vida - v. 19
• Vemos aqui uma explanação e uma exortação: "Eu disciplino e repreendo a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te".
• Desgosto e amor andam juntos. Cristo não desiste da igreja. Apesar da sua condição, ele a ama. Antes de revelar o seu juízo (vomitar da sua boca) ele demonstra a sua misericórdia (repreendo e disciplino aqueles que amo).
• Disciplina como ato de amor - A pedra precisa ser lapidada para brilhar. A uva precisa ser prensada para produzir vinho. Inegavelmente é porque anseia salvá-los do juízo final é que os repreende e disciplina.
• A base da disciplina é o amor. Porque ele ama, disciplina. Porque ama chama ao arrependimento. Porque ama nos dá oportunidade de recomeçar. Porque ama está disposto a perdoar-nos.
• Arrepender-se é dar as costas a esse cristianismo de aparências, de faz de conta, de mornidão. A piedade superficial nunca salvou ninguém. Não haverá hipócritas no céu. Devemos vomitar essas coisas da nossa boca, do contrário, ele nos vomitará. Devemos trocar os anos de mornidão pelos anos de zelo.

3. Cristo convida a igreja para a ceia, uma profunda comunhão com ele - v. 20
• Triste situação - Cristo, o Senhor da igreja, está do lado de fora. A igreja não tem comunhão com ele. Ilustração: o homem que não conseguia ser membro da igreja.
• Este é um convite pessoal - A salvação é uma questão totalmente pessoal. Enquanto muitos batiam a porta no rosto de Jesus, outros são convidados por ele. Cristo vem visitar-nos. Coloca-se em frente da porta do nosso coração. Ele bate. Ele deseja entrar. E uma visita do Amado da nossa alma.
• Uma decisão pessoal - "Estou à porta e bato, se alguém abrir a porta entrarei...". Jesus bate através de circunstâncias e chama através da sua Palavra. Embora Cristo tenham todas as chaves, ele prefere bater à porta. A PORTA - a famosa pintura de Holman Hunt, Cristo batendo à porta, mas a porta não tinha maçaneta do lado de fora. Ilustração: O Pai e o Filho. O menino diz para o pai: eles não ouvem porque estão ocupados com outras coisas no quartinho dos fundos. Aqui vemos uma amostra sublime da soberania de Cristo e da responsabilidade humana.
• A insistência de Jesus - "Estou à porta e bato”. De que maneira ele bate? Através das Escrituras, sermão, hino, acidente, doença. É preciso ouvir a voz de Jesus.
• Um convite para cear - Que ele nos convide a vir e cear com ele é demasiada honra; mas que ele deseje participar da nossa humilde mesa e cear conosco é tão admirável que ultrapassa nossa compreensão finita. O hóspede transforma-se em anfitrião. Não somos dignos que ele fique embaixo do nosso teto e ele ainda vai sentar-se à nossa mesa? Somos convidados para o banquete do casamento do Cordeiro.

III. A PROMESSA QUE CRISTO FAZ À IGREJA - V. 14,21,22
1. Jesus tem competência para fazer a promessa - v. 14
• Cristo é o Amém e a Testemunha Fiel e Verdadeira - Para uma igreja marcada pelo ceticismo, incredulidade, tolerância Jesus se apresenta como o Amém. Ele é a verdade, e fala a verdade e dá testemunho da verdade.
• Seu diagnóstico da igreja é verdadeiro. Seu apelo à igreja deve ser levado a sério. Suas promessas à igreja são confiáveis. Em face da vida morna e indiferente da igreja, Jesus é a verdade absoluta que tudo vê, tudo sonda, tudo conhece.
• Ele cumpre o que diz. Ele nunca é inconstante. É absolutamente consistente. Para uma igreja morna, inconstante, Cristo se apresenta como aquele é preciso e confiável. Jesus não apenas jura, ele é o próprio juramento. Entre ele e sua palavra simplesmente não se pode meter nenhum cunha.

2. Jesus tem autoridade para tornar a promessa realidade - v. 14
• Cristo é o princípio da criação de Deus - Em face da vida caótica da igreja, Jesus é aquele que é a origem da criação. Como ele deu ordem aos caos do universo, ele pode arrancar a igreja do caos espiritual.

3. Jesus tem poder para conduzir os vencedores ao seu trono de glória - v. 21.22
• Quando Cristo entra em nossa casa recebemos a riqueza do Reino. Recebemos vestes brancas de justiça. Nossos olhos são abertos. Temos a alegria da comunhão com o Filho de Deus. Mas temos, também, a promessa que excede em glória a todas as outras promessas ao vencedor. Reinaremos com .ele.. Assentaremos em tronos com Ele. Um Trono é símbolo de conquista e autoridade.
• A comunhão da mesa secreta é transformada em comunhão de trono pública.
• Como Cristo participa do trono do Pai, também participaremos do trono de Cristo. Quando abrimos a porta para Cristo entrar em nossa casa, recebemos a promessa de entrar na Casa do Pai. Quando recebemos Cristo à nossa mesa, recebemos a promessa de sentarmos com ele em seu trono.

CONCLUSÃO
• Mas a história não termina aqui. Com o capítulo 4 de Apocalipse passamos da Igreja sobre a terra à igreja no céu. Os olhos de João são arrancados dos companheiros em tribulação para o trono do universo. Diante desse trono estão querubins, os anjos e a igreja glorificada. O livro da história está nas mãos do Cordeiro e nenhuma calamidade pode sobrevir à humanidade enquanto Cristo não quebrar os selos. Além disso, os ventos do juízo não recebem permissão para soprar sobre aqueles que foram selados pelo Espírito Santo. A segurança da igreja está garantida
• Assim, depois de combatermos aqui o bom combate e completarmos a nossa carreira, emergiremos da grande tribulação e não mais sofreremos. Iremos nos juntar à Igreja triunfante, na grande multidão que ninguém poderá contar, vinda de toda nação, tribo, povo e língua e ali estaremos com eles perante o trono de Deus. Ali nossas lágrimas serão enxugadas, depositaremos nossas coroas diante do trono e adoraremos Aquele que é digno, para sempre.
• Possa o Senhor nos ajudar a ouvir o que o Espírito diz às igrejas!